HEF reforça medidas de prevenção contra bronquiolite
Os cuidados devem ser redobrados em bebês com menos de três meses de idade, crianças asmáticas ou com outros problemas pulmonares crônicos
O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO), reforça as medidas de prevenção contra bronquiolite viral aguda (BVA). Com a chegada do outono, os cuidados devem ser redobrados, já que a incidência é mais comum em épocas mais úmidas, chuvosas e frias, além do alto grau de contagiosidade.
A bronquiolite é uma das doenças que mais causa internamentos e mortes em bebês no mundo. Na maioria dos casos (80%) pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e menos comumente por outros vírus, como o rinovírus (5-15%), metapneumovírus, coronavírus, bocavírus, influenza, parainfluenza e adenovírus (5% somados).
Os cuidados devem ser redobrados em bebês com menos de três meses de idade, crianças asmáticas ou com outros problemas pulmonares crônicos, além daquelas que nasceram de partos prematuros. A atenção deve se estender igualmente às crianças com determinados tipos de doenças cardíacas congênitas e com problemas no sistema imunitário.
Sinais e sintomas
Nos primeiros dias os sintomas são de um resfriado com obstrução nasal. Em que alguns bebês podem ocorrer febre, geralmente abaixo de 39 graus. Após o terceiro dia, surge a fase da tempestade, com piora importante da tosse, surgimento de cansaço respiratório, dificuldade para alimentar-se e irritabilidade.
Casos extremos indicam um quadro moderado a grave e necessitam de atendimento de urgência. O quadro vai melhorando lentamente ao longo de duas a três semanas.
Tratamento
Nos quadros leves de tratamento domiciliar, o mais importante é proporcionar conforto para respirar, através da lavagem nasal como soro fisiológico em baixo volume (3-5ml) e aspiração suave. Podem ser dados antitérmicos para amenizar os sintomas da febre e, nos maiores de 6 meses, o lambedor para atenuar a tosse.
“A hidratação e a amamentação fecham o plano de recuperação do bebê. Nos episódios mais graves, em que ocorre desidratação ou insuficiência respiratória, a criança precisa ser hospitalizada. Quando mais cedo for detectada a infecção nos bronquíolos, mais rápido e eficaz será o tratamento”, ressalta o pediatra do HEF, Dr. Alfredo Noel.
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