Muitas pessoas não sabem, mas é possível ser dono do próprio negócio investindo até no máximo R$ 90 mil. Isso porque algumas franquias – como a Mary Help – oferecem essa modalidade de negócios para quem deseja se tornar franqueado. Principalmente em momentos de crise econômica como este em que estamos vivendo devido à pandemia da Covid-19, em que as pessoas ficam mais receosas em investir muito dinheiro e preferem ter cautela, as microfranquias têm sido uma saída, com casos de sucesso que provam que o investimento traz retorno certeiro.
De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), 557 redes brasileiras operam com modelos de microfranquias. E nos próximos anos este número deve aumentar: 36% das redes que ainda não operam com modelos de baixo custo afirmam ter interesse em desenvolver opções no formato.
Um estudo da ABF mostra ainda que este segmento do franchising ganhou força nos últimos três anos como resultado da crise econômica, que fez com que franqueadores buscassem novos nichos de negócios e meios de manter a expansão da rede em desenvolvimento.
Mary Help
Fabiana Prado Couto, de 42 anos de idade, abriu o seu próprio negócio em 2014 investindo em uma microfranquia. Ela investiu R$ 45 mil em uma unidade da Mary Help em Mogi Mirim, em São Paulo. Hoje, a franquia dela registra cerca de 2.541 clientes, sendo 177 ativos no último mês, e um faturamento em média de R$ 80 mil mensal. “As maiores vantagens que encontrei em investir em uma microfranquia foram o fato da estrutura já vir pronta, com softwares, equipe de marketing, apoio do franqueador e possibilidade de ter parceiros no mesmo negócio. Claro que para ter sucesso, não basta apenas contar com a franqueadora, o franqueado também tem que fazer sua parte. Meu conselho para quem pretende ou já está investindo em uma franquia é cuidar do fluxo de caixa”, declara Fabiana.
Além de empreendedora, Fabiana é funcionária pública. A ideia de empreender partiu da vontade do marido dela. “Meu marido sempre teve vontade de empreender, mas ele tinha um trabalho na CLT há mais de 10 anos na época, com cargo de gerencia e não pretendia deixar a empresa. Como eu trabalhava seis horas por dia, ele acreditava que seria possível conciliar as duas coisas e foi assim durante quatro anos. Nos últimos três depois dele ser dispensado pela empresa em que trabalhava, ele assumiu a Mary Help e eu ainda atuo cuidando da parte financeira da franquia”.
Para conseguirem operar a unidade juntos, Fabiana atua na área financeira da unidade e seu marido na operacional. Até o final do ano, o casal espera realizar 700 diárias por mês. Já como expectativa para os próximos anos, o casal pretende atingir 1.000 clientes mensais e faturar R$180 mil por mês.
Primeira franquia do Brasil a realizar a intermediação no serviço de diaristas, a Mary Help, aproxima, de maneira fácil e prática, clientes que precisam contratar prestadores de serviço de quem necessita trabalhar. Por meio de um aplicativo próprio, pelo site, WhatsApp ou mesmo por uma simples ligação, é possível contratar além de faxineira, os serviços de lavadeira, passadeira, cozinheira, copeira, cuidadores de idosos, etc. No agendamento, o cliente diz exatamente o que precisa e o número de horas que deseja contratar.
A rede foi fundada em julho de 2011 e, portanto, ainda antes da criação da “PEC das Domésticas” (projeto de emenda constitucional que em 2013 regulamentou a profissão de empregada doméstica e diaristas), registrou em 2020 uma média de 400 mil diárias e hoje conta com 134 unidades em todo país e faturamento de R$ 50 milhões.
Logo no início da pandemia a rede lançou o tratamento de sanitização de ambientes, que reduz a chance das pessoas se infectarem por vírus – incluindo o novo coronavírus, bactérias e fungos. Além desse novo serviço, no ano passado, a Mary Help lançou neste ano, mais três novos serviços: limpeza e higienização de estofados, impermeabilização de estofados e tecidos e lavagem de tapetes.