Mercadante: Eleições revelam satisfação popular
A satisfação do povo e a continuidade das administrações: Uma análise dos resultados eleitorais
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou hoje (28) em São Paulo que os resultados das eleições municipais, com 80% dos prefeitos reeleitos, refletem a “satisfação do povo” em relação à situação atual do país. Para Mercadante, a mensagem clara das urnas é a “continuidade das gestões em andamento”.
Ele destacou que o percentual elevado de reeleição indica um reconhecimento da população em relação ao trabalho realizado nas prefeituras, especialmente em áreas como saúde, educação e melhorias urbanas. “As prefeituras estão recebendo mais recursos para implementar políticas públicas. O resultado eleitoral reforça o continuísmo”, declarou.
Mercadante também apontou que as eleições ocorreram em um clima de tranquilidade, sem contestações ao sistema de urnas eletrônicas e sem incidentes de invasão nas prefeituras. Esse cenário de paz, segundo ele, é fundamental para a estabilidade política do Brasil.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, apoiou a visão de Mercadante e ressaltou que as eleições contribuíram para a redução da polarização política no país. Ele observou que o Brasil está vivendo um ambiente democrático pleno, com uma economia em crescimento, e se destacou a diferença em relação a crises enfrentadas em outras partes do mundo.
Entretanto, Mercadante mencionou que existem desafios a serem superados, principalmente na área fiscal. “Precisamos realizar ajustes nas contas públicas e buscar a meta de grau de investimento, que está próxima de ser alcançada”, afirmou.
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, ressaltou que para atrair investimentos internacionais, é crucial que o Brasil retome esse grau de investimento. Ele acredita que, ao atingir essa meta, o país poderá ver um influxo significativo de capital estrangeiro, prevendo que até 2026, o fluxo de comércio poderá alcançar US$ 1 trilhão. “Estamos nos aproximando da era ‘trilhonária’”, concluiu Viana.