Pesquisa: 42% dizem que Kamala é mais confiável para lidar com economia; Trump tem 41%

Levantamento foi feito pelo Financial Times com a Universidade de Michigan

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Uma pesquisa do Financial Times com a Universidade de Michigan apontou que 42% dos americanos confiam mais em Kamala Harris para lidar com questões da economia dos Estados Unidos, contra 41% que escolheriam Donald Trump.

Essa é a primeira vez que um levantamento mostra que os eleitores preferem o Partido Democrata ao Republicano para lidar com a economia do país.

O cenário era favorável a Trump, quando o presidente americano Joe Biden ainda estava na disputa para a Casa Branca. Segundo a pesquisa, Kamala tem 7 p.p. a mais que Biden havia obtido em julho.

Segundo o FT, apesar do crescimento da economia americana e da criação de empregos nos EUA, Biden tinha dificuldade de convencer eleitores sobre a eficácia de suas políticas econômicas.

Os números mostram que uma grande maioria dos americanos ainda cita a inflação como a principal preocupação referente às eleições. Segundo a pesquisa, apenas 19% dizem estar melhor hoje do que quando Biden assumiu a presidência em 2021.

O levantamento diz ainda que Kamala pode conseguir se distanciar dessa rejeição, mesmo tendo feito parte do governo Biden. Cerca de 60% dos eleitores dizem que a vice-presidente deveria romper totalmente com as políticas do presidente americano e fazer grandes mudanças.

Trump, no entanto, sai na frente em algumas questões econômicas. Cerca de 42% dos americanos dizem que o ex-presidente os deixaria em melhores condições financeiras, enquanto Kamala tem 33% da preferência dos eleitores.

Já 43% dos americanos dizem que Trump lidaria melhor com a relação comercial com a China, enquanto 39% dizem que Kamala seria melhor para a função.

A pesquisa foi realizada online pelos estrategistas democratas do Grupo de Estratégia Global e pela empresa republicana de pesquisas North Star Opinion Research, entre 1 e 5 de agosto. Reflete as opiniões de 1.001 eleitores registrados e tem uma margem de erro de mais ou menos 3,1 pontos percentuais.

 

Fonte: CNN Brasil

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