Como funcionará a tecnologia 5G no Brasil

Velocidade da internet promete ser 50 vezes mais rápida que o 4G, mas o Brasil corre o risco de ficar para trás na implementação da novidade

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A tecnologia 5G está mais próxima de se tornar uma realidade no dia a dia do consumidor e a novidade será a velocidade da Internet – a promessa é de que a rede será cerca de 50 vezes mais rápida que o 4G, de até 5Gb/s (Gigabit por segundo).

Os detalhes para padronizar todas as redes 5G ao redor do mundo foram liberados pelo consórcio global da indústria envolvida no desenvolvimento da comercialização de produtos de telefonia, o 3rd Generation Partnership Project (3GPP), e as definições são consideradas o último passo na estruturação da tecnologia antes de sua implementação comercial, que deve ter início nos Estados Unidos ainda em 2018.

Compatibilidade

O novo padrão encerra o ciclo de desenvolvimento, pois determina as especificações finais das redes de quinta geração e a expectativa é de que o 5G substitua o 4G de forma progressiva – convivendo com a antiga tecnologia por um tempo, antes de substituí-la integralmente.

Produtos 5g já estão em circulação no mercado, porém, foram desenvolvidos nos padrões técnicos divulgados pela 3GPP em dezembro de 2017, no qual o consórcio referia-se às especificações necessárias para que os fabricantes criassem modelos de transmissão da rede e outros equipamentos. Porém, os produtos 5G fabricados com essas características atualmente funcionam nas estruturas 4G de operadoras e não atingem o potencial total da nova geração de redes móveis.

Risco Brasil

Infelizmente, o Brasil corre o risco de ficar para trás na implementação da nova tecnologia – as redes de quinta geração exigem faixas de frequência de rádio de 3, 5, 26 e 40 GHz (GigaHertz) e, caso a Anatel não interfira e reorganize a distribuição dessas faixas, a novidade pode esbarrar em limitações técnicas.

A frequência mais baixa, hoje, é destinada a alguns serviços de transmissão de TV-RO (das antenas parabólicas) e para que o 5G funcione no país, o espectro que deverá ser desobstruído pelo governo. Após a desobstrução, as operadoras devem realizar investimentos necessários para só então fornecer a tecnologia no país – o que leva tempo e dinheiro, atrasando o processo de implantação.

Fontes: TechTudo e CanalTech

 

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