Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Agências de fomento de 63 países ratificam compromisso por pesquisas mais amplas e inclusivas

859

Pesquisa, instituições e pesquisadores precisam ser avaliados de forma ampla e holística, levando em conta o contexto em que a pesquisa é feita, como o campo de estudo ou o estágio da carreira do pesquisador. Além disso, é preciso reconhecer a diversidade das atividades de pesquisa, inovação e resultados que demandam habilidades e competências diversas. Práticas e abordagens responsáveis de pesquisa devem ser guiadas pela promoção da equidade, diversidade e inclusão.

Esses são alguns dos princípios ratificados pelas agências participantes do encontro anual do Global Research Council (GRC), que encerrou na sexta-feira (02/06) no Palácio da Paz, em Haia, nos Países Baixos. O encontro teve como organizadores a Organização Neerlandesa para a Pesquisa Científica (NWO) e a FAPESP.

“Temos muita influência na cultura e no comportamento de pesquisadores e instituições de pesquisa. Portanto, chegar a um conjunto de princípios sobre recompensar e reconhecer pesquisadores é absolutamente crítico e fundamental para fazer o que fazemos”, disse Prue Williams, ministra de Negócios, Inovação e Emprego da Nova Zelândia, que conduziu a sessão “Reconhecendo e Recompensando Pesquisadores”, ocorrida na quarta-feira (31/05).

Membro do Conselho Executivo da NWO e professor do Centro Médico da Universidade Erasmus, em Roterdã, Arfan Ikram lembrou sua própria trajetória como professor e pesquisador para ressaltar a importância de recompensar e reconhecer os pesquisadores nos diferentes estágios da carreira.

“Esse movimento de reconhecimento e recompensa tem pelo menos uma década e hoje busco contribuir no papel de financiador de pesquisa. Mas quando olho para trás, vejo que reconhecimento e recompensa beneficiaram enormemente minha carreira como pesquisador e professor, de forma que sem isso eu não estaria aqui”, contou.

Novos desafios

A palestra principal foi proferida por Laura Rovelli, membro do Conselho Executivo da Dora (Declaração de Avaliação de Pesquisa, na sigla em inglês) e coordenadora do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), com sede em Buenos Aires.

Segundo Rovelli, há alguns desafios atualmente à avaliação de pesquisas devido a diferentes transformações que ocorrem na sociedade, algumas relacionadas a problemas urgentes e críticos. Um deles é a busca por sustentabilidade enquanto se enfrentam mudanças climáticas globais e outras questões sociais.

“É preciso reforçar o papel da ciência como um bem comum, de forma a obter engajamento dos cidadãos na atividade científica. Por outro lado, para proteger o acesso aos benefícios da ciência, que podem trazer o bem-estar de indivíduos e sociedades, é também um desafio alinhar a qualidade da pesquisa com integridade e impacto social”, ressaltou.

Nesse sentido, a pesquisadora lembrou que algumas medidas estão sendo tomadas para melhorar a qualidade da avaliação de pesquisas na América do Sul, como a rede de dez universidades brasileiras que trabalham em reformas alinhadas aos princípios da Dora, grupo internacional que desde 2012 formula e propõe melhorias nesse tipo de avaliação.

Em seguida à palestra, os participantes se dividiram em cinco grupos e levantaram questões a serem incorporadas às futuras discussões sobre o tema no GRC. Por fim, ratificaram a carta de princípios, com nove itens elaborados para avançar em novas formas de avaliar pesquisas e pesquisadores.

 

Fonte: Agência FAPESP

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.